Trombofilia

expressão neurooftalmológica

Autores

  • Sol M. Kovalivker Centro de Ojos Quilmes, Quilmes, Buenos Aires, Argentina
  • Constanza Bonavita Centro de Ojos Quilmes, Quilmes, Buenos Aires, Argentina
  • Florencia Passarelli Centro de Ojos Quilmes, Quilmes, Buenos Aires, Argentina
  • Lidia Sarotto Hospital de Clínicas "José de San Martín"
  • M. Laura Braccia Gancedo Hospital de Clínicas "José de San Martín"
  • Luciana L. Iacono Hospital de Clínicas "José de San Martín"

DOI:

https://doi.org/10.70313/2718.7446.v16.n03.248

Palavras-chave:

trombofilia, papiledema, trombose do seio venoso cerebral, hipertensão intracraniana, trombogênese, manifestações neuro-oftalmológicas

Resumo

Objetivo: Relatar uma forma de expressão da trombofilia a partir do caso clínico de um paciente com papiledema por trombose de 2 seios venosos cerebrais em decorrência desta condição.

Caso clínico: Paciente do sexo feminino, 47 anos, compareceu ao pronto-socorro oftalmológico relatando episódios de escurecimento temporário da visão, cefaleia intensa e zumbido. O exame oftalmológico revelou papiledema bilateral e a angiorressonância detectou trombose dos seios venosos cerebrais. Após exaustivas análises clínicas e laboratoriais foi confirmado o diagnóstico de trombofilia como responsável pela trombose, para o qual foi realizado tratamento anticoagulante com melhora acentuada do quadro clínico.

Conclusão: Neste caso destaca-se que a trombofilia pode ser a causa da trombose do seio venoso cerebral, podendo consequentemente gerar papiledema bilateral.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Luciana L. Iacono, Hospital de Clínicas "José de San Martín"

    Hospital de Clínicas José de San Martín, Buenos Aires, Argentina.

Referências

Saposnik G, Barinagarrementeria F, Brown RD Jr et al. Diagnosis and management of cerebral venous thrombosis: a statement for healthcare professionals from the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke 2011; 42: 1158-1192.

Medicherla CB, Pauley RA, de Havenon A et al. Cerebral venous sinus thrombosis in the Covid-19 pandemic. J Neuroophthalmol 2020; 40: 457-462.

Ferro JM, Canhão P, Stam J et al. Prognosis of cerebral vein and dural sinus thrombosis: results of the International Study of Cerebral Vein and Dural Sinus Thrombosis (ISCVT). Stroke 2004; 35: 664-670.

Duman T, Uluduz D, Midi I, VENOST Study Group et al. A multicenter study of 1144 patients with cerebral venous thrombosis: the VENOST study. J Stroke Cerebrovasc Dis 2017; 26: 1848–1857.

Aaron S, Arthur A, Prabakhar AT, et al. Spectrum of visual impairment in cerebral venous thrombosis: importance of tailoring therapies based on pathophysiology. Ann Indian Acad Neurol 2017; 20: 294-301.

Altuna D, Ceresetto J, Fassi D et al. Trombofilias. Buenos Aires: Sociedad Argentina de Hematología, 2012, p. 471-481. Disponible en: http://www.sah.org.ar/docs/471-481.12.SAH_GUIA2012_Trombofilia.pdf

Friedman DI, Jacobson DM. Diagnostic criteria for idiopathic intracranial hypertension. Neurology 2002; 59:1492-1495.

Linn J, Brückmann H. Cerebral venous and dural sinus thrombosis: state-of-the-art imaging. Clin Neuroradiol 2010; 20: 25-37.

Brune AJ, Girgla T, Trobe JD. Complications of ventriculoperitoneal shunt for idiopathic intracranial hypertension: a single-institution study of 32 patients. J Neuroophthalmol 2021; 41: 224-232.

Publicado

2023-09-27

Edição

Secção

Casos clínicos

Como Citar

[1]
2023. Trombofilia: expressão neurooftalmológica. Oftalmología Clínica y Experimental. 16, 3 (Set. 2023), e296-e301. DOI:https://doi.org/10.70313/2718.7446.v16.n03.248.

Artigos Similares

1-10 de 276

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.