Prevalência de doença ocular tiroideana em um hospital argentino
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v13.n4.33Palavras-chave:
oftalmopatia de Graves, doenças orbitais, exoftalmia, iodo, selênioResumo
Objetivo: a oftalmopatia distiroideana é a manifestação extra tiroideana mais frequente da doença de Graves. Os fatores ambientais ou regionais podem condicionar sua aparição, no entanto, sua prevalência na Argentina é desconhecida. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de oftalmopatia distireoidiana e revisar as características clínicas de pessoas com doença de Graves em um hospital de Buenos Aires.
Métodos: Foi revisado o histórico médico de todos os pacientes com diagnóstico de doença de Graves entre 2014 e 2016. Foram coletados dados sorológicos e clínicos e comparadas as características clínicas dos pacientes com ou sem oftalmopatia distireoidiana.
Resultados: Um total de 145 pacientes foram diagnosticados com doença de Graves. A prevalência de oftalmopatia distireoidiana em dois anos foi de 22%. Apenas 9,3% dos pacientes com oftalmopatia distireoidiana apresentavam doença moderada a grave. O escore médio de atividade clínica foi 1,1 ± 1,3. Não houve diferenças nos valores do hormônio estimulador da tireoide, triiodotironina (T3) ou anticorpo peroxidase tireoidiano entre o grupo de pacientes com ou sem oftalmopatia distireoidiana. Os valores de tiroxina total e livre e o de anticorpo e antireceptor do hormônio estimulante da tireoide foram significativamente maiores em pacientes com oftalmopatia distireoidiana.
Conclusão: A prevalência de oftalmopatia distireoidiana em pacientes com diagnóstico de doença de Graves em um hospital de Buenos Aires foi de 22%. Os pacientes incluidos neste estudo tinham um grau de doença mais brando do que o relatado em outras regiões.
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