Injeções intravítreas na Argentina: resultados de uma pesquisa doConselho Argentino de

Autores

  • Nicolás Crim Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina
  • Evangelina Espósito Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina.
  • M. Fernanda Barros-Centeno Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina.
  • M. Eugenia González-Castellanos Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina.
  • Carla D. Guantay Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina.
  • Alejandro González-Castellanos Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina
  • Dana Martínez Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina.
  • Mariano Irós Instituto de Microcirugía Ocular Córdoba, Argentina.
  • Pablo Daponte Centro Integral de Salud Visual, Buenos Aires, Argentina.
  • Julio A. Urrets-Zavalía Servicio de Oftalmología, Clínica Universitaria Reina Fabiola, Universidad Católica de Córdoba, Argentina.

DOI:

https://doi.org/10.70313/2718.7446.v13.n3.30

Palavras-chave:

injeção intravítrea, endoftalmite, drogas anti-antigênicas

Resumo

Objetivos: Avaliar as práticas habituais em injeções intravítreas e complicações associadas, entre os oftalmologistas de Argentina.
Métodos: Em 2016, uma pesquisa anónima de 39 perguntas utilizando a plataforma Google Forms, se ofereceu a 5.436 médicos oftalmologistas afiliados ao Consejo Argentino de Oftalmologia que exercem na Argentina. As perguntas indagavam sobre informação relacionada a médico tratante (idade, género, subespecialidade, etc.), o procedimento (número de IVI/mês, doença preferentemente tratada, espaço físico onde se realizaram as injeções, drogas injetadas, técnica/instrumentação (antissepsia, uso de blefaróstato, luvas esterilizadas e máscara), e as complicações durante e posteriores a injeção.
Resultados: 438 (8,05%) médicos oftalmologistas responderam à pesquisa, 87,7% dos quais realizam injeções intravítreas. A maioria deles tinha uma idade entre 30 e 50 anos. Apenas 20,3% eram especialistas em Retina. A doença mais frequentemente tratada é a degeneração macular relacionada à idade, seguida pelo edema macular diabético. 54,4% utiliza drogas “fora de etiqueta”. As injeções intravítreas são realizadas no bloco operatório por 82,8%. 97,7% dos entrevistados utiliza iodopovidona, 89% blefaróstato estéril, 92,7% luvas esterilizadas, 88% máscara.18,7% reportou complicações durante o procedimento, sendo a hemorragia conjuntival a mais frequentemente reportada (93,1%). 25,8% dos entrevistados comunicou complicações pós-injeção, que incluíram hipertensão ocular e endoftalmite.
Conclusões: Neste estudo baseado em uma pesquisa se obtiveram por primeira vez aspectos vinculados as práticas usuais e complicações relacionadas de médicos oftalmologistas de Argentina que realizam injeções intravítreas. Com frequência se observaram disparidades nas práticas. A maioria dos entrevistados coincidiram em realizar as IVI em bloco operatório, em utilizar iodopovidona e blefaróstato. A realização de mais de 20 injeções por mês, praticar a subespecialidade de Retina/Vítreo e não usar blefaróstato foram associados mais frequentemente a endoftalmite.

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Publicado

2020-09-18

Edição

Secção

Artículos Originales

Como Citar

[1]
2020. Injeções intravítreas na Argentina: resultados de uma pesquisa doConselho Argentino de . Oftalmología Clínica y Experimental. 13, 3 (Set. 2020). DOI:https://doi.org/10.70313/2718.7446.v13.n3.30.

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