Coriorretinopatia serosa central aguda e crônica: alterações coroidais observadas com tomografia de coerência óptica com profundidade aumentada
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v14.n2.54Palavras-chave:
coriorretinopatia serosa central, coróide, tomografia de coerência ópticaResumo
Objetivo: Analisar e comparar as alterações na espessura coroidal ao nível foveal em pacientes com coriorretinopatia serosa central (CRSC) aguda e crônica, com base em medidas feitas com tomografia de coerência óptica com profundidade aprimorada (EDI-OCT) em comparação com controles pareados por idade.
Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo de casos e controles, que incluiu pacientes com diagnóstico de CRSC aguda e crônica, avaliados entre maio de 2018 e fevereiro de 2020 na Clínica Oftalmológica Córdoba. Além disso, foi selecionado um grupo controle de 30 olhos de 30 pacientes saudáveis da mesma idade. Medidas de espessura coroidal com função EDI-OCT foram realizadas em todos os pacientes.
Resultados: foram avaliados 72 olhos, dos quais 32 apresentavam CRSC agudo e 40 CRSC crônico. A espessura coroidal média dos olhos com CRSC aguda e crônica foi de 356,9 µm (DP = 42,5) e 334,7 µm (DP = 108,1), respectivamente, enquanto nos olhos controle foi de 253 µm (DP = 28,3). As espessuras coroidais médias dos olhos com CRSC, tanto aguda como crônica, foram significativamente maiores do que nos olhos de controle (p=0,0001), mas não houve diferenças significativas entre eles.
Conclusões: Todos os olhos com CRSC, tanto aguda quanto crônica, apresentam aumento da espessura coroidal subfoveal em comparação com olhos normais da mesma idade. O EDI-OCT provou ser uma ferramenta útil para avaliar a espessura coroidal.
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