Patología vascular órbito-palpebral en niños: una serie de casos
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v15.n2.147Palavras-chave:
hemangioma infantil, malformação linfática, malformação veno-linfática, fístula carótido- -cavernosa, betabloqueadores, escleroterapia, embolizaçãoResumo
Objetivos: Conhecer a patologia vascular órbito-palpebral mais prevalente, determinar os métodos complementares utilizados no diagnóstico e descrever os tratamentos instituídos em cada caso.
Materiais e métodos: Estudo observacional retrospectivo de uma série de casos de pacientes atendidos no Hospital Garrahan com diagnóstico de patologia vascular na órbita e/ou pálpebras. Foi realizada avaliação descritiva, incluindo os seguintes parâmetros: sinais oftalmológicos, tratamento realizado, resposta ao tratamento, métodos de imagem.
Resultados: No total foram 14 pacientes. De acordo com a classificação do ISSVA: 3 hemangiomas infantis (21,43%), 6 malformações linfáticas (42,86%), 4 malformações veno-linfáticas (28,57%) e 1 fístula carótido-cavernosa de alto fluxo (7,14%). Os tratamentos utilizados foram: betabloqueador para hemangiomas, escleroterapia para malformações e embolização para fístula arteriovenosa. Quanto à idade de diagnóstico, os hemangiomas tiveram idade média de 1 mês, enquanto nas malformações vasculares foi de 4,5 anos. O sinal oftalmológico mais manifesto foi proptose (8 casos) seguido de estrabismo (6 casos). A grande maioria dos casos obteve resolução clínica de seus sintomas basais (93%). Entre os métodos de imagem mais utilizados, a ultrassonografia foi encontrada em primeiro lugar (78%), seguida pela ressonância magnética (64%).
Conclusão: A patologia vascular mais prevalente em nosso meio foi a malformação linfática, o método complementar mais utilizado foi o ultrassom, os tratamentos para cada caso foram betabloqueador para hemangiomas, escleroterapia para malformações e embolização para fístula arteriovenosa.
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