Síndrome da neve visual: o que os oftalmologistas precisam saber
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v14.n1.41Palavras-chave:
neve visual, síndrome da neve visual, fenômenos visuais persistentes, aura visual, enxaqueca, fenômenos entópticosResumo
A neve visual (visual snow) é uma condição visual neurológica não reconhecida atualmente e, portanto, subdiagnosticada ou mal classificada. Desde seu primeiro relato, em 1995, o conhecimento dessa entidade cresceu consideravelmente e diversos autores definiram e redefiniram critérios diagnósticos. No entanto, ainda hoje esse fenômeno visual, sua forte associação com outros sinais e sintomas —síndrome da neve visual (VSS)— e as comorbidades relatadas não são totalmente conhecidos pela comunidade oftalmológica.
Pacientes com neve visual apresentam alterações visuais positivas e permanentes, descritas pela maioria deles como pequenas manchas e lampejos que ocupam todo o campo visual, geralmente contínuas e que podem persistir por anos. Seu alto índice de associação com sintomas neurológicos como enxaqueca, zumbido, palinopsia, fenômenos entópticos, fotofobia e nictalopia, tornam seu reconhecimento ainda mais difícil e abrem um leque de possibilidades diagnósticas, entre as quais a aura visual de enxaqueca e patologias psicogênico psiquiátricas são seu maior desafio.
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