Síndrome da neve visual: o que os oftalmologistas precisam saber

Autores

  • Luciana Lorena Iacono Hospital Oftalmológico Dr. Pedro Lagleyze, Buenos Aires, Argentina.

DOI:

https://doi.org/10.70313/2718.7446.v14.n1.41

Palavras-chave:

neve visual, síndrome da neve visual, fenômenos visuais persistentes, aura visual, enxaqueca, fenômenos entópticos

Resumo

A neve visual (visual snow) é uma condição visual neurológica não reconhecida atualmente e, portanto, subdiagnosticada ou mal classificada. Desde seu primeiro relato, em 1995, o conhecimento dessa entidade cresceu consideravelmente e diversos autores definiram e redefiniram critérios diagnósticos. No entanto, ainda hoje esse fenômeno visual, sua forte associação com outros sinais e sintomas —síndrome da neve visual (VSS)— e as comorbidades relatadas não são totalmente conhecidos pela comunidade oftalmológica.
Pacientes com neve visual apresentam alterações visuais positivas e permanentes, descritas pela maioria deles como pequenas manchas e lampejos que ocupam todo o campo visual, geralmente contínuas e que podem persistir por anos. Seu alto índice de associação com sintomas neurológicos como enxaqueca, zumbido, palinopsia, fenômenos entópticos, fotofobia e nictalopia, tornam seu reconhecimento ainda mais difícil e abrem um leque de possibilidades diagnósticas, entre as quais a aura visual de enxaqueca e patologias psicogênico psiquiátricas são seu maior desafio.

Publicado

2021-03-18

Como Citar

[1]
Iacono, L.L. 2021. Síndrome da neve visual: o que os oftalmologistas precisam saber. Oftalmología Clínica y Experimental. 14, 1 (Mar. 2021). DOI:https://doi.org/10.70313/2718.7446.v14.n1.41.

Edição

Secção

Artículos de Revisión