Membrana pupilar iridocristaliniana monocular persistente associada a catarata piramidal anterior e ametropia grave
cirurgia refrativa com laser excimer (LASIK)
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v18.n4.458Palavras-chave:
anterior pyramidal cataract, congenital anomalies of the iris, LASIK, myopia, persistent pupillary membrane, refractive surgeryResumo
Objetivo: Descrever um caso de membrana pupilar iridocristaliniana persistente associada à catarata piramidal anterior e ametropia grave, tratado com sucesso por meio de cirurgia refrativa LASIK, e analisar as evidências disponíveis sobre a relação entre ambas as condições.
Caso clínico: Mulher, médica de emergência de 55 anos, com membrana pupilar iridocristaliniana persistente caracterizada à biomicroscopia por finos filamentos avasculares e vascularizados inseridos em um cristalino com catarata piramidal anterior. A paciente apresentava miopia e astigmatismo significativos, com acuidade visual inicial corrigida de 0,10 LogMAR. Os exames pré-operatórios foram normais. Foi indicada a cirurgia refrativa LASIK com laser excimer (WaveLight® EX500, Alcon), que apresentou resultados satisfatórios: acuidade visual não corrigida de 0,10 LogMAR após um ano de acompanhamento, sem complicações e com total satisfação da paciente.
Conclusão: A membrana iridocristaliniana persistente é uma anomalia congênita rara que raramente contraindica a cirurgia refrativa. Não há relatos documentados que a associem ao LASIK, nem é considerada um fator de risco específico. Em adultos assintomáticos com erros refrativos significativos, o LASIK pode ser uma alternativa válida, desde que os parâmetros de segurança padrão sejam atendidos.
Downloads
Referências
1. Sari A, Adigüzel U, Yeşilli M, Aydin O, Oz O. Persistent pupillary membranes in 3 siblings. J Cataract Refract Surg 2008; 34(3): 523-524. doi: 10.1016/j.jcrs.2007.09.043.
2. Alza AG. Case report: Congenital pseudoacorea in an ocular Axenfeld-Rieger syndrome: what is it? J Clin Cases Rep 2023; 6(4): 173-186. doi: 10.46619/joccr.2023.6-1145.
3. Alza AG, Galletto E. Pupiloplastia retroiridiana. Oftalmol Clín Exp 2022; 15(1): e40-e47.
4. Alza AG. Retroiridian pupilloplasty for phakic traumatic pseudoacorea: a novel minimally invasive surgical technique. J Clin Cases Rep 2025; 8(3): 103-110. doi: 10.46619/joccr.2025.8-1183
5. Schlaien S, Aguirre L, Perrone F, Zanutigh V. Membrana pupilar persistente versus membrana iridiana accesoria. Oftalmol Clín Exp 2023; 16(2): e215-e217.
6. Zerkaoui N, Laghmari A. Persistance de la membrane pupillaire bilatérale et forte myopie. Pan Afr Med J 2018; 29: 222. French. doi: 10.11604/pamj.2018.29.222.14297.
7. Matsuo T, Tanaka T. Managing persistent pupillary membranes with surgery or medication: a report of three cases. Cureus 2025; 17(6): e86695. doi: 10.7759/cureus.86695.
8. Laurencio LM, Arias L, Sánchez Olguín DF, Cinca L, Crespo B. (2014). Persistencia de membrana iridopupilar: manejo clínico y quirúrgico. Oftalmol Clín Exp 2014; 7(1): 31-34.
9. Chen Y, Zhu X, Zhang Q. [Nd: YAG laser therapy for persistent pupillary membranes]. Yan Ke Xue Bao 2002; 18(2):102-103.
10. Mansour AM, Hamade I, Antonios RS. Sequential argon-YAG laser membranotomy of extensive persistent pupillary membrane with visual loss. BMJ Case Rep 2015; 2015: bcr2015210140. doi: 10.1136/bcr-2015-210140.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Consejo Argentino de Oftalmología

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Con esta licencia no se permite un uso comercial de la obra original, ni la generación de obras derivadas. Las licencias Creative Commons permiten a los autores compartir y liberar sus obras en forma legal y segura.
