O enigma às 9 horas, atrás de um nevo de íris
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v18.n2.427Palavras-chave:
nevo de íris, melanoma de íris, lesões de írisResumo
No tratamento de tumores melanocíticos da íris, um dos desafios diagnósticos é a diferenciação entre nevo e melanoma1-2. Os parâmetros clínicos sugestivos de melanoma da íris incluem crescimento documentado, diâmetro basal maior que 3 mm, padrão de crescimento infiltrativo que se estende até o ângulo da câmara anterior, catarata setorial, glaucoma secundário e vascularização anormal2-3. Essas lesões devem ser estudadas com diferentes métodos de imagem, como a biomicroscopia ultrassônica (UBM)4.
A imagem de biomicroscopia atual corresponde ao olho direito de uma paciente do sexo feminino, de 71 anos, em acompanhamento para nevo de íris. Observa-se uma lesão pigmentada, elevada e com bordas bem definidas, localizada às 9 horas da íris, estendendo-se do ângulo iridocorneano até aproximadamente 0,5 mm do limbo escleral. A lesão está em contato direto com o endotélio corneano no ângulo. A UBM revelou uma massa sólida de ecogenicidade média-alta e aparência heterogênea, envolvendo a íris e o seio da câmara, estendendo-se parcialmente para o corpo ciliar na mesma localização horária.
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Referências
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