Etiologia e prevalência de alterações pupilares neuro-oftalmológicas e oftalmológicas no Hospital Universitário Austral, Pilar, Buenos Aires
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v17.n04.369Palavras-chave:
alterações pupilares, anisocoria, midríase, mioseResumo
Objetivo: Descrever as principais etiologias das alterações pupilares em pacientes atendidos de 2001 a 2023 no Hospital Universitário Austral localizado na cidade de Pilar.
Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo. Foram filtrados os prontuários de pacientes com alterações pupilares que apresentavam como diagnósticos: anisocoria, midríase e miose. Um total de 226 pacientes foram obtidos. Foram coletadas variáveis como: idade, sexo, motivo da consulta, alteração pupilar, etiologia, tempo de acometimento pupilar, sintomas associados, comorbidades, exames de imagem solicitados com seus resultados e tratamento.
Resultados: Dentre os defeitos pupilares, constatou-se que 92% (n=208) eram decorrentes de anisocoria, 6% (n=13) de midríase e 2% (n=5) de miose. Um total de 78 pacientes foi classificado no grupo miose/midríase devido a produtos químicos-inseticidas-picadas de insetos; 47 pacientes com anisocoria fisiológica; 28 pacientes com pupila de Adie; 24 pacientes não tinham causa identificada; 23 pacientes tiveram um distúrbio pupilar; 18 pacientes com síndrome de Horner; 4 de causa traumática e 3 com paralisia do terceiro nervo craniano.
Conclusão: É preciso conhecer a patologia pupilar para chegar ao diagnóstico correto,: fazer uma boa entrevista, fazer exames com variação da luz, realizar exames complementares e neurológicos. O prognóstico visual é determinado principalmente pela condição causal.
Referências
Kawasaki AK. Diagnostic approach to pupillary abnormalities. Continuum (Minneap Minn) 2014; 20(4 Neuro-ophthalmology): 1008-1022. doi:10.1212/01.CON.0000453306.42981.94.
Lam BL, Thompson HS, Corbett JJ. The prevalence of simple anisocoria. Am J Ophthalmol 1987; 104(1): 69-73. doi:10.1016/0002-9394(87)90296-0.
George AS, Abraham AP, Nair S, Joseph M. The prevalence of physiological anisocoria and its clinical significance: a neurosurgical perspective. Neurol India 2019; 67(6): 1500-1503. doi:10.4103/0028-3886.273623.
George ND, Gonzalez G, Hoyt CS. Does Horner’s syndrome in infancy require investigation? Br J Ophthalmol 1998; 82(1): 51-54. doi:10.1136/bjo.82.1.51.
Payne WN, Blair K, Barrett MJ. Anisocoria. [updated 2023 Aug 8]. En: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470384/.
Lin YC. Anisocoria from transdermal scopolamine. Paediatr Anaesth 2001; 11(5): 626-627. doi:10.1046/j.1460-9592.2001.00744.x
Rubin MM, Sadoff RS, Cozzi GM. Unilateral mydriasis caused by transdermal scopolamine. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1990; 70(5): 569-570. doi:10.1016/0030-4220(90)90398-c
Jannun DR, Mickel SF. Anisocoria and aerosolized anticholinergics. Chest. 1986; 90(1): 148-149. doi:10.1378/chest.90.1.148
Samaniego F, Newman LS. Migratory anisocoria: a novel clinical entity. Am Rev Respir Dis 1986; 134(4): 844. doi:10.1164/arrd.1986.134.4.844.
Helprin GA, Clarke GM. Unilateral fixed dilated pupil associated with nebulised ipratropium bromide. Lancet 1986; 2(8521-22): 1469. doi:10.1016/s0140-6736(86)92791-1.
Meng K, Graetz DK. Moonflower-induced anisocoria. Ann Emerg Med 2004; 44(6): 665-666. doi:10.1016/j.annemergmed.2004.05.030.
Firestone D, Sloane C. Not your everyday anisocoria: angel’s trumpet ocular toxicity. J Emerg Med 2007; 33(1): 21-24. doi:10.1016/j.jemermed.2007.02.046.
Falavigna A, Kleber FD, Teles AR, Molossi C. Sertraline-related anisocoria. J Clin Psychopharmacol 2010; 30(5): 646-647. doi:10.1097/JCP.0b013e3181f057eb
De Angelis A, Ricciardi L. Acute anisocoria related to citalopram: a case report. J Clin Psychopharmacol 2018; 38(4): 397-398. doi:10.1097/JCP.0000000000000890
Sidell FR. Soman and sarin: clinical manifestations and treatment of accidental poisoning by organophosphates. Clin Toxicol 1974; 7(1): 1-17. doi:10.3109/15563657408987971.
JONAS S. Miosis following administration of chlorpromazine and related agents. Am J Psychiatry 1959; 115(9): 817-818. doi:10.1176/ajp.115.9.817
Sidell FR. Clinical effects of organophosphorus cholinesterase inhibitors. J Appl Toxicol 1994; 14(2): 111-113. doi:10.1002/jat.2550140212.
Raman SV, Jacob J. Mydriasis due to Datura inoxia. Emerg Med J 2005; 22(4): 310-311. doi:10.1136/emj.2003.013060.
Mitchell AA, Lovejoy FH, Goldman P. Drug ingestions associated with miosis in comatose children. J Pediatr 1976; 89(2): 303-305. doi:10.1016/s0022-3476(76)80474-x.
Berrozpe Villabona C, Castillo Campillo L, Cecilia Gómez Gutiérrez M, Díaz García R. Opioid induced pupillary myosis. J Fr Ophtalmol 2019; 42(3): 334-335. doi:10.1016/j.jfo.2018.07.010
Jacobson DM. Benign episodic unilateral midriasis: clinical characteristics. Ophthalmology 1995; 102(11): 1623-1627. doi:10.1016/s0161-6420(95)30818-4
Merino P, Blanco Soler R, Gómez de Liaño P. Pupila de ADIE asociada a neuropatía craneal. Acta Estrabológica 2017; 46(1): 41-44. https://www.estrabologia.org/actas/Acta_1_2017/04-COM.%20CORTA%20Paralisis%20VI%20idiopatica_V1.pdf
Wirtschafter JD, Herman WK. Low concentration eserine therapy for the tonic pupil (Adie) syndrome. Ophthalmology 1980; 87(10): 1037-1043. doi:10.1016/s0161-6420(80)35128-2.
Cámara-Castillo G, Díaz-Rubio JL, Jiménez-Rosas F. Tratamiento del espasmo de la acomodación con lentes esféricas positivas. Rev Mex Oftalmol 2006; 80(5): 282-284.
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Consejo Argentino de Oftalmología
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Con esta licencia no se permite un uso comercial de la obra original, ni la generación de obras derivadas. Las licencias Creative Commons permiten a los autores compartir y liberar sus obras en forma legal y segura.