IMÁGENES CIENTÍFICAS


Placas de Hollenhorst: mirar más allá del fondo del ojo
Camila Baratz


Clínica de Ojos Juan B. Justo, Mar del Plata, Buenos Aires, Argentina.


Recibido: 25 de octubre de 2023.
Aprobado: 14 de noviembre de 2023.

Autor corresponsal
Dra. Camila Baratz
Clínica de Ojos Juan B. Justo
Juan B. Justo 2455
Mar del Plata (Buenos Aires)
Argentina
+54 (0223) 491-0410
camibaratz@gmail.com

Oftalmol Clin Exp (ISSNe 1851-2658)
2023; 16(4): e455-e457.


Las placas de Hollenhorst se describieron por primera vez en 19611. Son émbolos de colesterol que pueden obstruir el flujo sanguíneo a nivel de la arteria central de la retina o en alguna de sus ramas2. La imagen corresponde a una retinografía de un paciente de 65 años donde se observan tres placas de Hollenhorst que obstruyen el flujo sanguíneo en distintas áreas generando exudados algodonosos por isquemia retinal. Podemos ver:

Finalmente, es relevante considerar la implicancia que tiene la observación del fondo del ojo, no sólo por las patologías oculares sino también por las enfermedades sistémicas que se pueden diagnosticar, ya que detectadas oportunamente se podrán prevenir posteriores problemas que, en relación con las placas de Hollenhorst, se vinculan con trastornos neurovasculares3.

Hollenhorst plates: looking beyond the ocular fundus
Hollenhorst plaques were initially described in 19611; they are cholesterol emboli that can obstruct blood flow at the level of the central retinal artery or in any of its branches2. The image corresponds to a retinography of a 65-year-old patient showing three Hollenhorst plaques obstructing blood flow in different areas, generating cottony exudates due to retinal ischemia. Regarding the plaques, we visualized:

Finally, it is relevant to consider the importance of fundus observation, not only for ocular pathologies, but also for systemic diseases that can be diagnosed, since early detection may prevent further problems, which in relation to Hollenhorst’s plaques are related to neurovascular disorders3.

Placas de Hollenhorst: olhando além do fundo do olho
As placas de Hollenhorst foram descritas pela primeira vez em 19611. São êmbolos de colesterol que podem obstruir o fluxo sanguíneo na artéria central da retina ou em um de seus ramos2. A imagem corresponde a uma retinografia de um paciente de 65 anos onde são observadas três placas de Hollenhorst que obstruem o fluxo sanguíneo em diferentes áreas, gerando exsudatos algodonosos devido à isquemia retiniana. Podemos ver:
• Grande placa ao nível da papila que causa obstrução do ramo inferior da artéria central.
• Uma segunda placa ligeiramente menor na arcada superior, ao nível da segunda bifurcação.
• Uma terceira pequena placa no nível nasal inferior.
Por fim, é relevante considerar a implicação da observação do fundo do olho, não só para patologias oculares, mas também para doenças sistémicas que podem ser diagnosticadas, uma vez que se detectados atempadamente, problemas subsequentes que, em relação às placas, podem ser prevenidas. Hollenhorst, estão ligadas a distúrbios neurovasculares3.


Referencias

  1. Hollenhorst RW. Significance of bright plaques in the retinal arterioles. Trans Am Ophthalmol Soc 1961; 59: 252-273.
  2. Tokoyoda T, Tsujimoto I, Sugiura Y, Sezaki R. A Hollenhorst plaque in cholesterol crystal embolism. Intern Med 2012; 51: 223.
  3. Llorente-La Orden C, Gómez-Calleja V, Jiménez-Santos M. Delayed onset of retinal embolism after coronary angioplasty. J Invasive Cardiol 2021; 33: E483.